Gardênia de Oliveira Santos
Kenani Melo Ribeiro
É uma criança com 8 meses que luta
pela vida desde a barriga, nasceu
prematuramente com apenas 7 meses de gestação, por incompetência do colo
uterino, porém nasceu bem, mas, por uma negligência médica sofreu uma necrose
no intestino o que desencadeou uma síndrome raríssima – síndrome do intestino
ultra curto. Tendo apenas 5 cm de intestino o que torna impossível de realizar
suas funções de absorção eficientemente.
Bom!Mas,
você deve está se perguntando onde entra a mídia nesse caso? Pois é, a mídia
teve um papel importantíssimo na vida dessa “pequena”. Tudo começou com “correntes
do bem” em redes sociais - whatsapp,
facebook e instagram - por pessoas comuns; até o momento que essa corrente
se tornou tão forte que chegou aos “ouvidos” dos famosos - principalmente
atores e atrizes da Rede Globo - bem como, cantores de renome. E estes começam
a depositar dinheiro na conta dos pais de Marina e a compartilharem também as
fotos em suas redes sociais.
Toda
essa mobilização começou, pois o transplante de intestino só é realizado nos
Estados Unidos e custa R$ 2.000.000 reais. A partir dessa campanha solidária,
foi possível a divulgação em programas de TV- como a própria TV Sergipe. E
ações beneficentes como bazar, vendas
de doces, bem como a movimentação dos próprios alunos da Universidade Federal
de Sergipe em arrecadações de dinheiro nas salas de aula.
Notadamente,
via mídia, vimos a ajuda de um ex-jogador de futebol, o pequeno no tamanho, mas grande de coração, Romário, que
realizou um jogo beneficente para arrecadação de verbas - amigos do Romário. Com
isso essas pessoas comuns e famosas abraçaram essa causa contribuindo para
ajudar a família de Marina na viagem, que felizmente conseguiu o dinheiro do
transplante.
11 comentários:
É meninas, a mídia tem papel fundamental na divulgação de causas como esta da Marina, também por ser um meio de comunicação onde as coisas são divulgadas rapidamente.
Gostei muito do texto de vocês, parabéns.
Ana Luiza
Parabéns, Dorenski e meninas!
Interessante recuperar esse episódio. Só gostaria de registrar que, nesse caso (como em muitos outros), são as redes sociais, isto é, a cidadania que tem se expressado e, com tal iniciativa, pautado a grande mídia de massa e, por conseguinte, as "celebridades" que precisam de visibilidade nela para manter seu status.
O que importa é o bem que isso pode produzir, mas não nos iludamos muito com essa "boa vontade" da mídia, tal como o Criança Esperança ou o Teleton... Na dúvida, vamos continuar observando, denunciando, e fazendo acontecer.
Mais uma boa e pertinente postagem advinda do grupo de alunos da disciplina do DEF/UFS.
Parabéns ao Sergião e às meninas, Gardênia e Kenani.
Sobre o episódio, tendo a seguir as indicações do Gio (vide comentário anterior) e complemento dizendo mais ainda... essas mobilizações por boas causas, solidárias, em prol da coletividade, precisam ser bem analisadas e filtradas pelo olhar crítico, pois assim como surgem correntes "do bem" como essa da postagem, oportunistas do mundo "Pop" também podem aproveitar para entrar no fluxo veloz, instantâneo e as vezes impensável do mundo das redes sociais. Essa velocidade com que as coisas do mundo virtual se atualizam e se transformam obsoletas pode nos propor uma armadilha, a sensação da autonomia e do exercício da cidadania, quando na verdade continuamos vigiados de perto pela Indústria Cultural, agora em uma versão digital. Isso pode ser exemplificado com o que dois autores, Malini e Antoun, denominaram como "Comunidades de Araque". Segue o link do livro onde eles escreveram sobre isso (https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CB4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fainternetearua.com.br%2Fdownload%2Fa-internet-e-a-rua-online-pdf%2F&ei=62DlU-2HOsf5yQT7nILQDg&usg=AFQjCNGlO1xzLqzHvlosGiDgWOfz6_EWxw&sig2=yDf4WEX6eVMr_Rfm__7YaQ)
Abração,
Silvan
Muito bom o texto! A mídia usada de uma maneira sensata contribui e muito para a melhoria da cidadania.
Giovani e Silvan, somos do curso de Enfermagem e hoje entendo mais que nunca,como a mídia manipula o conteúdo para atingir a população em massa.E foi através dessa disciplina ofertada pelo DEF como optativa, que abriu os meus olhos para esse lado da mídia que até então era desconhecido, e consequentemente favoreceu para um olhar crítico e observador das entrelinhas. Inclusive, hoje não perco meu precioso tempo dando "ibope" a essa mercadorizacão.
Obrigada pelos comentários construtivos, Abraços!
parabéns meninas. Seria muito bom se a mídia fosse usada com frequência para este tipo de situação, lembre-me muito bem desta campanha e a mídia foi muito importante na divulgação e mobilização das pessoas para conseguirem alcançar o objetivo!
Parabéns pelo texto, meninas!
Gostei de relembrar esse caso que, felizmente, teve um final feliz! E espero que, como nesse caso, a mídia possa continuar ajudando na divulgação de causas para que vejamos outros belos atos de solidariedade do povo brasileiro.
Valéria
Olá Pessoas, parabéns as meninas e as colaborações postadas nos comentários. São pontos importantes de todos que merecem nossa observação. legal Gardênia, assim com a Kenani, esse depoimento, pois, só ratifica a presença dessa Disciplina no Curso e de caráter optativo. Sei que vocês lidam com outras especificidades, mas, como diz o Professor Mauro Betti...a Mídia está em toda parte...e o professor Giovani tem toda razão...precisamos continuar observando, mantendo nossa perspectiva crítica....
Gostei do texto meninas... mas não há como evidenciar que este acontecimento midiático seria bom ou ruim visando a utilidade da mídia... não há como questionar que foi fundamental no tratamento desta criança, mas temos que lembrar que existem outras crianças... minha reflexão seria o lado bom da mídia, mais que pudesse abranger muito mais crianças e que não se limitasse a um fato apenas...
Brenda Oliveira
É notável que a mídia tem um lado positivo,nesse caso as pessoas fizeram uso dela para um bem em comum.Por isso ela se tornou positiva. Cabe a cada indivíduo ter o seu senso crítico de pensar se aquele ato teve ou não interesses camuflados.É importante esclarecer que sim, ela teve o poder de tornar a campanha tão grandiosa e satisfatória. Parabéns meninas pela publicação!
Brenda
Muito bom o texto mostrando como a mídia tem sua influência. Tenho um carinho especial por esse caso pois desde o começo acompanho Marina. Assim que soube, por meio da mídia, o caso e a gravidade dessa bebê me sensibilizei muito pelo fato de minha sobrinha (que nasce neste mês) ter o mesmo nome, Marina! Por meio de textos explicando a gravidade da doença e fotos lindas da bebê, Marina emocionou o país inteiro com sua demonstração de felicidade mesmo com tantos problemas. É desta forma que a mídia consegue, positivamente, influenciar e ajudar diversas pessoas. Parabéns, meninas. baijao, Viviane.
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